Adolescente pode ter impotência?

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Adolescente pode ter impotência?

Há quem acredite que a impotência é um problema exclusivo dos homens de mais idade, tudo em decorrência da baixa produção de testosterona por causa do desgaste natural do corpo e do sistema reprodutor.

Porém, muitos meninos adolescentes pensam “broxei e estou com medo”.

Aliás, o pensamento “broxei e estou com medo” está na cabeça de milhares de meninos, que sentem que são diferentes dos demais e têm medo de não conseguir ter uma vida sexual normal, até na vida adulta.

Isso demonstra que os adolescentes têm sim problemas de impotência sexual e é importante que ela seja detectada e cuidada. 

Razões para a impotência sexual nos adolescentes

Razões para a impotência sexual nos adolescentes

Na maioria das vezes, a causa para a impotência sexual nos adolescentes é a mente, ou seja, é por causa de distúrbios emocionais que eles não conseguem ter a ereção ou não conseguem mantê-la a fim de fazer sexo.

É preciso dizer que muitos desses adolescentes escondem a sua situação, sem ter coragem de contar nem mesmo para as pessoas da família sobre a sua dificuldade.

O principal motivo é a vergonha: afinal, a ideia de um homem viril desde a juventude é muito difundida por toda a sociedade.

Por isso, quando esses meninos não conseguem atender a esse estereótipo, sentem vergonha e também acreditam que pode haver um problema grave com eles, coisa que costuma não ser verdade.

Problemas com a produção de hormônio

O organismo masculino precisa produzir testosterona para que as características físicas desse corpo sejam formadas. Contudo, o “trabalho” desse hormônio vai além: ele é o responsável pelo desempenho sexual dos homens desde a sua juventude. 

É comum que as pessoas mais maduras tenham problemas na vida sexual por causa da diminuição da testosterona e, mesmo que isso não seja tão comum dentre os adolescentes, pode acontecer.

Dessa forma, se o menino não consegue ter ereção ou praticar o ato sexual, é interessante fazer um acompanhamento com endocrinologista para verificar se a produção de testosterona está normal ou se é necessário um estímulo. 

Pressão dos amigos

Em alguns casos, os rapazes não têm vontade de fazer sexo naquele período da vida: pode ser porque são virgens, por causa de crenças religiosas ou simplesmente porque estão focados em outros objetivos momentâneos. 

Porém, alguns cedem à pressão dos amigos e acabam tentando fazer sexo mesmo assim e o resultado pode ser a impotência. Afina, esse rapaz não está com a sua libido estimulada naquela ocasião. 

Vale ressaltar que já pessoas que são assexuais, ou seja, podem desenvolver sentimentos profundos os outros indivíduos, mas que não sentem vontade de se relacionar intimamente.

Muita expectativa sobre a relação sexual

Existe uma situação contrária à citada acima: aquela na qual o menino tem tanta vontade de fazer sexo que a grande expectativa faz com que ele não consiga ter um bom desempenho. 

Para que a relação sexual seja prazerosa e o homem tenha uma ereção por tempo suficiente, é importante que ele esteja relaxado e calmo.

Sob pressão, há o grande risco de “broxar” e é isso que acontece quando há expectativa demais. 

Vale dizer que é bem comum que os adolescentes “broxem” quando tentam ter a sua primeira relação: o medo do desconhecido e de a parceira perceber que é a primeira vez (caso ela não saiba) dificultam muito um momento de intimidade.

Insegurança com o próprio corpo

Praticamente todos os adolescentes têm alguma queixa a fazer sobre o seu próprio corpo e uma das razões é que eles são impacientes com relação às várias mudanças pelas quais o organismo passa nessa fase. 

Por isso, tirar a roupa na frente de outra pessoa pode se tornar uma experiência muito assustadora.

Como consequência, esses meninos não conseguem relaxar e ficam presos ao medo de que a parceira tenha uma opinião negativa sobre o seu corpo e se decepcione (ou até faça piada).

O que o adolescente deve fazer se estiver passando por impotência sexual?

O primeiro passo é não achar que não tem ou não terá condições de se desenvolver sexualmente: na maior parte das vezes, tudo não passa de uma fase.

O segundo passo é conversar com alguém que goze da sua intimidade: pode ser os pais, um médico, um professor, etc. 

O ideal é contar com o apoio dos pais e ir procurar um médico endocrinologista.

Porém, se o garoto tem desenvolvimento normal, é pouco provável que se trate de deficiência de testosterona: provavelmente, a questão é psicológica. 

Por isso, fazer uma sessão com um psicólogo e contar o episódio de impotência, contando o que se sentiu no momento, vai ajudar a contornar tudo.

Muitas vezes, basta dividir essa angústia com alguém de confiança para que o coração e a mente se equilibrem e, assim, o adolescente consiga mais tranquilidade para as suas futuras experiências no sexo. 

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